Quando fazer terapia de casal é a pergunta que muitas pessoas se fazem antes mesmo de conseguir colocar em palavras o que sentem: “Será que estamos apenas numa fase ruim ou é o fim?” Assim, essa é a pergunta silenciosa que ecoa em muitos lares brasileiros e portugueses, onde a dúvida é legítima e dolorosa. Muitas vezes, o amor ainda existe, mas a conexão parece ter se perdido em meio à rotina, às telas dos celulares e ao silêncio.
Os dados confirmam que não é apenas uma impressão sua. isso porque, no Brasil, o número de divórcios extrajudiciais ultrapassou a marca de 1 milhão nos últimos anos, com um crescimento notável de 8,6% em 2022. Assim como acontece em Portugal, a realidade também desafia: o país apresenta uma das taxas de dissolução de casamentos mais altas da Europa.
No Espaço Elleve, acreditamos que pedir ajuda não é sinal de fracasso, mas de coragem para transformar a relação. A terapia de casal não serve apenas para “apagar incêndios”; ela é uma ferramenta poderosa de reconexão. Mas como saber o timing certo? Esperar demais pode cristalizar mágoas, enquanto agir cedo pode salvar o vínculo.
Neste artigo, detalhamos 7 sinais claros — fundamentados na psicologia do relacionamento — de que é hora de buscar suporte profissional, dessa forma, explicamos como a terapia online pode ser o espaço seguro que vocês precisam para se ouvir novamente.
1. A “Síndrome do Colega de Quarto” (Roommate Syndrome)
Você olha para o lado e vê alguém em quem confia para dividir as contas e cuidar da casa, mas a chama da paixão e da intimidade se apagou. Vocês funcionam perfeitamente como uma empresa, mas não como um casal.
Este fenômeno, conhecido na psicologia como Roommate Syndrome, é caracterizado pela perda da intimidade emocional e sexual, mantendo-se apenas a parceria logística.
- O Sinal de Alerta: Vocês não se tocam mais, as conversas giram apenas em torno de “quem paga a luz” ou “quem busca as crianças”, e o sexo tornou-se uma obrigação rara ou inexistente.
- Como a Terapia Ajuda: O psicólogo ajuda a resgatar a identidade conjugal que foi soterrada pela identidade parental ou doméstica, reintroduzindo o desejo e a admiração mútua.
2. A Comunicação Tornou-se um Campo Minado (Os 4 Cavaleiros)
Todas as conversas, mesmo as mais banais, terminam em discussão? Ou pior, vocês pararam de conversar para evitar brigas? Assim, o renomado psicólogo John Gottman identificou quatro padrões de comunicação que são os maiores preditores de divórcio, chamados de “Os 4 Cavaleiros do Apocalipse”:
- Crítica: Atacar a personalidade do parceiro (“Você é preguiçoso”) em vez de reclamar de um comportamento específico (“Fiquei chateada por você não ter lavado a louça”).
- Desprezo: O mais perigoso de todos. Envolve sarcasmo, cinismo, revirar os olhos e fazer o outro se sentir inferior. É o ácido que corrói o afeto.
- Defensividade: Responder a uma queixa se fazendo de vítima ou contra-atacando, sem assumir responsabilidade.
- Stonewalling (Muro de Pedra): Quando um dos parceiros se fecha completamente, recusa-se a falar ou sai da sala, criando um bloqueio emocional intransponível.
Se você identifica esses padrões na sua rotina, a terapia de casal é urgente para ensinar novas linguagens de amor e reparação.
3. Divergências Financeiras Irreconciliáveis
Dinheiro é, historicamente, uma das principais causas de divórcio. Pesquisas indicam que cerca de 40% dos casais brasileiros relatam conflitos frequentes por questões financeiras. Assim, o problema raramente é apenas o saldo bancário. Isso porque o dinheiro representa segurança, poder, liberdade ou status.
- O Conflito: Um é “gastador” e vive o hoje; o outro é “poupador” e teme o futuro. Ou pior, ocorre a Infidelidade Financeira: esconder compras, dívidas ou contas bancárias do parceiro.
- A Intervenção: A terapia oferece um terreno neutro para alinhar metas de vida e entender o significado simbólico do dinheiro para cada um, assim, transformando o orçamento em um projeto comum, não em uma arma de guerra.
4. A Traição (Física ou Virtual) Aconteceu
A infidelidade é um trauma profundo na relação, quebra a confiança basilar. No entanto, ela não precisa ser o fim. Muitos casais que buscam terapia após uma traição conseguem não apenas sobreviver, mas construir um “segundo casamento” mais forte com o mesmo parceiro.
Hoje, enfrentamos também a Microtraição Digital: flertes em redes sociais, uso de aplicativos de namoro “só por curiosidade” ou seja, o consumo excessivo de pornografia que substitui a intimidade real.
- O Papel do Terapeuta: Criar um espaço seguro para que o traído processe a dor e a raiva, e para que o traidor entenda as motivações do ato (que muitas vezes não são sexuais, mas emocionais) e assuma a responsabilidade pela reparação.
5. Vocês Têm Objetivos de Vida Divergentes
No início, o amor bastava. Agora, um quer morar no exterior e o outro não abre mão de estar perto da família. Um quer filhos agora, o outro nunca. Um prioriza a carreira, o outro, o tempo livre. Assim, quando os projetos de vida se tornam incompatíveis, o ressentimento cresce.
- Sinal de Alerta: Você sente que precisa anular quem você é para caber na relação, ou sente que está impedindo o parceiro de ser feliz.
- Como a Terapia Ajuda: A terapia de casal facilita a negociação. Não se trata de convencer o outro, mas de encontrar uma terceira via ou, em casos extremos, ajudar no processo de uma separação consciente e respeitosa, se for a única saída saudável.
6. O “Divórcio Emocional” Já Começou
Antes de assinar os papéis, muitas pessoas se divorciam emocionalmente. isso se dá quando você para de se importar. Assim, quando o parceiro chega tarde, você nem pergunta onde estava. Se ele está triste, você não sente empatia.
- A Indiferença: O oposto do amor não é o ódio (que ainda é um investimento de energia), é a indiferença. Se você sente um vazio ou apatia total em relação ao futuro juntos, é um sinal crítico de desconexão.
- A Esperança: A terapia pode ajudar a investigar se essa apatia é uma defesa contra a dor ou se o ciclo realmente se encerrou, trazendo clareza para a decisão.
7. A Chegada dos Filhos Abalou a Estrutura
A parentalidade é maravilhosa, mas é um tsunami para o casal. A privação de sono, a mudança de papéis e a falta de tempo a dois geram crises severas. Estudos mostram que a satisfação conjugal tende a cair drasticamente nos primeiros anos de vida dos filhos. Isso acontece porque muitos casais “esquecem” de ser casal para serem apenas pai e mãe. Assim, a terapia ajuda a redesenhar as fronteiras, garantindo que a conjugalidade sobreviva à parentalidade.
Por Que Escolher a Terapia de Casal Online?
Muitos casais hesitam em buscar ajuda por vergonha de expor sua intimidade ou por dificuldades logísticas (quem fica com as crianças? como conciliar agendas?). Dessa forma, a Terapia de Casal Online surge como uma solução robusta e adaptada ao mundo moderno.
Eficácia Comprovada
Não é “pior” que a presencial. Estudos recentes, incluindo pesquisas publicadas em 2024 e 2025, demonstram que a eficácia da terapia de casal online é equivalente à do modelo tradicional para resolução de conflitos, possibilitando assim, a melhoria da satisfação conjugal.
Vantagens Práticas de Fazer Terapia de Casal no Espaço Elleve
- Ambiente Neutro e Seguro: Vocês estão no conforto de casa, o que muitas vezes reduz a defensividade e permite que se abram mais rápido (o “efeito de desinibição”).
- Logística Facilitada: Sem trânsito, sem espera. Ideal para casais com filhos pequenos (podem fazer a sessão enquanto eles dormem) ou para casais que viajam muito a trabalho ou vivem em cidades diferentes.
- Atendimento Global: O Espaço Elleve atende brasileiros em qualquer lugar do mundo. Para casais expatriados, poder falar sobre seus sentimentos na língua materna e com um profissional que entende sua cultura é um fator decisivo para o sucesso do tratamento.
FAQ: Dúvidas Comuns Sobre Quando Fazer Terapia de Casal
Não. O psicólogo não é um juiz. O foco não é encontrar culpados, mas identificar a dinâmica relacional que causa sofrimento e construir novas formas de interação.
É comum um estar mais motivado que o outro. Você pode iniciar a terapia individualmente para trabalhar suas próprias reações e limites. Assim, muitas vezes, a mudança de um altera a dinâmica do todo e motiva o outro a participar depois.
Sim. Não é preciso ser casado ou morar junto. A terapia é indicada para qualquer vínculo amoroso que deseje melhorar a comunicação ou decidir sobre o futuro da relação (ex: noivar ou não).
Varia conforme a abordagem e a complexidade. Diferente da terapia individual, a de casal costuma ser mais focada e breve (média de 12 a 20 sessões), mas cada caso é único.
Sim. O objetivo é a “saúde da relação”. Às vezes, a relação saudável é o término respeitoso. A terapia oferece suporte para que, se a separação ocorrer, seja menos traumática, especialmente se houver filhos.
Conclusão: O Resgate da Conexão
Reconhecer que o relacionamento precisa de ajuda não é fraqueza; pelo contrário, é um ato de amor-próprio e de respeito pela história que vocês construíram. Dessa forma, os sinais listados acima são alertas do painel de controle da sua vida a dois. Ignorá-los não fará com que desapareçam.
No Espaço Elleve, oferecemos um ambiente virtual de acolhimento, onde vocês podem baixar as armas e começar a ouvir um ao outro de verdade. Seja para reacender a paixão, resolver conflitos financeiros ou tomar decisões difíceis com clareza, a psicologia oferece o mapa para atravessar a tempestade.
Não espere o silêncio se tornar ensurdecedor.
Conheça nossa psicoterapia de casal online no Elleve e dê o primeiro passo hoje.
Referências para Quando Fazer Terapia de Casal
- https://espacoelleve.com/
- https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/taxa-de-divorcio-em-portugal-e-mesmo-de-94/
- https://www.terapeutadecasal.com.br/blog/os-4-cavaleiros-do-apocalipse-nos-relacionamentos-como-reconhecer-e-transformar-padroes-que-desgastam-o-amor
- https://www.cnnbrasil.com.br/economia/financas/situacao-financeira-impacta-vida-amorosa-diz-pesquisa/
- https://www.diariodolitoral.com.br/diario-mais/o-que-e-a-fase-de-colega-de-quarto-que-assombra-muitos-casais-no/196108/
- https://forbes.com.br/forbessaude/2024/11/os-4-tipos-de-pessoas-que-consideram-o-divorcio-segundo-a-psicologia/
- https://www.scielo.br/j/pcp/a/wfMjRw8TW7LGJ7Gqgpcy3Wk/?lang=pt





